A cada ano, surpreendo-me com a criatividade que os pais usam para dar nome aos seus filhos. Neste quesito, nós somos, incrivelmente, iráveis. Imbatíveis. O que não falta é muita imaginação. 6y4cm
É cada vez mais comum as crianças receberem nomes de personagens de novelas, principalmente, as de maior sucesso e ao gosto popular. A lista é grande. Entre eles, Pescoço, Berna, Xepa, Quinzé, Morena, Zyah, Crô, Vinagre, Zoe, Cadinho, Bibi, Leleco, Darkson e Aisha.
Para fugir um pouco da TV, há casos de genitores que se inspiraram na natureza, na internet e outras coisas. É caso de: Facebookson, Amora, Maçã, Itubaína e Torta Banha.
Sociologicamente não sei explicar, ao certo, de onde vem essa capacidade que o brasileiro tem de nominar seus filhos. Não tenho dúvida que, muito em breve, terei o imenso prazer de conhecer: Xepas, Quinzés, Vinagres, Cadinhos, Lelecos, Facebooksons, Morenas, Aishas e Caquis.
Confesso que alguns desses nomes soam bem e são interessantes. No entanto, outros me causam tristeza e arrepio. Imagino que não é fácil ser chamado de Letsgo.
Todo mundo sabe que muitas crianças têm vergonha de seus nomes e pedem para não serem chamadas por ele. Muitas delas, quando crescem, vão ao cartório para mudá-los. De outro lado, ninguém nega que, entre a garotada, existe muita gozação em se tratando de nomes e apelidos. Isso ocorre, principalmente, na escola e outros lugares.
Finalmente, como nem tudo é perfeito, vale a pena os pais pensarem bem antes de colocar um nome num recém-nascido, afinal de contas, ele vai usá-lo pela vida. É o caso de: Reparadora, Xota, Bubina, José Catarro e Mijardina.
Fonte: Brasil Escola - /atualidades/nomes-que-marcam-nova-geracao-brasileiros.htm