Na maioria dos casos, quem deseja ter sucesso na vida, deve dar devida importância aos estudos. Mas, em relação à economia de um país. Até que ponto a baixa escolaridade interfere? Quais são os números apresentados pelo país que supervaloriza o futebol e esnoba o ensino? O resultado é alarmante, a prova que se não mudarmos nossa política educacional, continuaremos “puxando carroça” para o restante do mundo. A situação da baixa escolaridade brasileira é tão preocupante, que, em 2007 o Banco Mundial, fez um estudo e nos mostrou que o país perde mais de R$ 300 Bilhões a cada geração, e deixa de crescer 0,5% do PIB ao ano. Isso por que, os jovens que não frequentam a escola, acabam se envolvendo em problemas urbanos como: crimes, violência, tráfico e uso de drogas, alcoolismo, gravidez precoce, entre outros. E isso, acaba saindo uma conta muito cara para o Brasil pagar. Além disso, a baixa escolaridade atinge a economia por outro ângulo, esse com dimensões maiores e prejuízos incalculáveis para a nação. Os jovens que abandonam a sala de aula e conseguem chegar ilesos a vida adulta, não contribuirão para o desenvolvimento do país assim como pessoas que terminaram os estudos. Melhor dizendo: Quem conclui os estudos, contribui com o desenvolvimento econômico e social, ao criar e/ou coordenar grandes empresas, inovar com pesquisas e novas tecnologias etc. Enquanto quem abandona os estudos precocemente, na maioria das vezes acaba por ter a oferecer apenas sua mão-de-obra, muitas vezes desvalorizada e barata. Uma política que combata a baixa escolaridade é preciso, mas nossos governantes não a utilizam por um mero descaso? Ou será que é interessante para nosso país continuar vendendo mão-de-obra barata e comprando tecnologia cara? Uma coisa é certa: Parece que o grande “Burro” dessa história é o governo, que sabe quanto dinheiro e quantas oportunidades estão indo pelo ralo e não investe em incentivo ao estudo. 4o4k4x
Fonte: Brasil Escola - /educacao/impacto-baixa-escolaridade-na-economia-brasileira.htm